Advocacia e Assessoria Jurídica

  • Fonte/Autor: DFA Advocacia
  • Janeiro 6, 2025

O que a empresa pode ou não perguntar durante a entrevista de emprego?

A entrevista de emprego é uma ferramenta essencial para selecionar o candidato ideal para a vaga. No entanto, é fundamental que esse momento seja conduzido com ética e respeito às leis trabalhistas, focando exclusivamente nas competências e experiências do profissional. Perguntas que não tenham relação direta com o trabalho ou que possuam um viés discriminatório são consideradas abusivas e ilegais.

O propósito da entrevista

O principal objetivo de uma entrevista é avaliar se o candidato está apto para desempenhar o cargo oferecido pela empresa. Assim, questões que invadam a privacidade ou possam gerar discriminação devem ser evitadas. O respeito à lei é um dos pilares para um processo seletivo justo e transparente.

O que PODE ser perguntado?

As perguntas permitidas devem estar diretamente relacionadas ao cargo. Alguns exemplos:

  • Habilidades técnicas: Quais ferramentas e softwares você domina?

  • Disponibilidade para o trabalho: Você tem flexibilidade de horário ou disponibilidade para viagens?

  • Experiência profissional: Quais desafios você enfrentou em suas funções anteriores?

Essas questões permitem ao empregador avaliar a capacidade do candidato de forma ética e alinhada aos objetivos da vaga.

O que NÃO PODE ser perguntado?

Perguntas pessoais ou íntimas que não se relacionem com o trabalho são terminantemente proibidas. Isso inclui:

  • Vida pessoal e familiar: Pretende ter filhos?

  • Condição de saúde: Você está grávida? Possui alguma doença ou deficiência?

  • Convicções pessoais: Qual sua religião, orientação sexual ou posição política?

  • Residência: Onde você mora?

  • Histórico trabalhista: Já processou uma empresa ou é filiado a algum sindicato?

Essas perguntas podem ser consideradas discriminatórias, uma violação à privacidade e contrárias à legislação trabalhista.

Cuidados específicos

No caso de mulheres, é ilegal perguntar sobre gravidez ou planos de ter filhos, pois essa prática reforça estereótipos de gênero e pode configurar discriminação. O mesmo vale para candidatos que moram em locais mais distantes, já que questionamentos sobre a residência podem indicar preconceito.

Conclusão

É natural que, em alguns casos, o entrevistador faça perguntas descontraídas para criar um clima mais leve durante a entrevista. No entanto, essas perguntas jamais devem invadir a intimidade do candidato ou causar constrangimento.

A DFA Advocacia está preparada para orientar empresas e candidatos sobre seus direitos e deveres em processos seletivos, promovendo relações de trabalho mais justas e respeitosas. Entre em contato conosco!


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